No ano passado, depois de assistir O Dilema das Redes, ler Jaron Lanier e seus dez motivos para deletar as redes sociais, ler outros artigos sobre redes sociais e depressão, refleti sobre o nascer de novos gestos que o uso de smartphones e seus aplicativos nos trouxeram. O olhar, as mãos, a mente colada ao excesso de informações, impulsos de saber instantaneamente significados, o desejo por ser visto e correspondido com um like transformaram nossos corpos.
Exercitei alguns desses gestos, uma dança de mãos e olhares, como se o aparelho tivesse colado na palma da mão. Indicador e polegar em movimentos pouco anatômicos. Gravei e editei um vídeo que deixo aqui. Estou estudando a edição de pequenos vídeos no celular e quero entender, não só o que a imagem comunica, mas também os gestos enquanto edito.
Abaixo, resgato o registro de corpo da primeira reflexão em outubro de 2020.