Tenho investigado os recursos dos vídeos de celular. Pensando no quanto o celular é extensão do nosso corpo, nos gestos que estamos inaugurando em nossos tempos. Gravar vídeos, falar olhando para a tela, falando sozinha, um olhar parte de fora, memória fora, coisa gente de fora. Quem somos nós nessa nova memória de fora?
O celular possibilita recursos que não são especificamente para edição, mas que são para facilitar o uso do aparelho, que há tempos deixou de ser aparelho de telefone e mensagem. São tantos usos que nos "cola" a ele. E assim sigo olhando os vídeos, manipulando um eu de fora.