Gravar violão antes de sair.
Dirigir ouvindo a trilha da avenida.
Ao sair do elevador, reparar os sons do 32. Pensar uma conversa com ela. Perguntar sobre a menina?
Abrir a porta como a outra.
Olhar o apartamento com distância de tempo. 1981?
Ler as cartas com estranhamento. Responder?
Colocar o som do violão tocando no quarto.
Alimentar o ouvido com a pergunta: tem alguém aí?
Brincar nas lajotas até uma delas virar passarinho.
Imagem acima: Xilogravura 'Dia e noite' (1938), de Escher: brincadeira com os sentidos.