Fechei os olhos e a máxima do Laban, das aulas da Sônia, visitaram a mente:
Tornar visível o invisível.
O estudo do zen desperta em mim o invisível?
Quando é que olhei o invisível?
Não que o nada precise de definições.
A ideia não é expressar o silêncio.
Mas estar com o silêncio.
Respiração, uma nuvem na mente. Uma massa de espaço onde nada tem forma. Depois um pensamento e outro e outra forma sem forma. A dor. Pergunto para a dor, qual seu nome? Ela vibra e um formigamento todo de apresenta. Sem nenhum verbo.
O celular vibra, mensagem chega. Volto do transe. Uma mensagem que me atravessa. Fico feliz. Depois não sinto mais nada. Sigo estímulos presentes.
Seria isso o tornar visível?
Seria a sucessão de presentes?
Fiquei com vontade de ler mais sobre Laban. Ler mais sobre o Zen, mais sobre Cage.