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24 Jan
165. Contemplação desperta

Fechei os olhos e a máxima do Laban, das aulas da Sônia, visitaram a mente:

Tornar visível o invisível.

O estudo do zen desperta em mim o invisível?

Quando é que olhei o invisível?

Não que o nada precise de definições.

A ideia não é expressar o silêncio. 

Mas estar com o silêncio.

Respiração, uma nuvem na mente. Uma massa de espaço onde nada tem forma. Depois um pensamento e outro e outra forma sem forma. A dor. Pergunto para a dor, qual seu nome? Ela vibra e um formigamento todo de apresenta. Sem nenhum verbo.

O celular vibra, mensagem chega. Volto do transe. Uma mensagem que me atravessa. Fico feliz. Depois não sinto mais nada. Sigo estímulos presentes.

Seria isso o tornar visível?

Seria a sucessão de presentes?

Fiquei com vontade de ler mais sobre Laban. Ler mais sobre o Zen, mais sobre Cage.

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