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25 Oct

Fiz a live em duas câmeras, transmitindo no YouTube e no Instagram. Utilizei a câmera do Instagram para entrar nas cortinas. No domingo eu comecei a pensar nisso, o que são essas duas câmeras, uma na horizontal, outra na vertical. Qual o sentido disso? Quero estudar, saber o que isso quer dizer, se quer dizer, se diz. 

Foi a primeira vez com espectador. É gostoso, mas também estranho. Sentir que está apresentando para alguém é muito bom. Palco é muito bom, live também. São experiencias diferentes, melhor não comparar, não ser injusto com as experiências da presença. As pessoas estavam comigo e isso foi bom.

Palavras chegaram. No chat, no dia seguinte, no fim da semana. Afetei e fui afetada. A conversa sobre violão, sobre compositoras, sobre a mulher que cuida da sua própria obra reverberou. Pedra no meio do lago, ondas.

Preciso escrever sobre tudo isso, sobre o livro do Amir Chediak, sobre as minhas expectativas para o século XXI. Quem sabe editar partituras com canções de mulheres? Aquelas que não couberam naqueles dois volumes do século passado?

Engrossar minha pasta com composições femininas.

E é isso. Cantar as canções que as mulheres fizeram.

A pergunta da Antônia ainda conversa comigo: Menina pode tocar violão? Todas vezes que penso na pergunta eu respondo em voz alta: Sim, meu bem, menina pode tocar violão.

A pequena maria sorri e agradece!

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